. O presente webfolio dá a conhecer as temáticas abordadas ao longo desta unidade curricular, deixando transparecer todo um trabalho de equipa e de pesquisa individual que, “conjuntamente”, possibilitaram a exploração dos assuntos aqui retratados.
. As actividades desenvolvidas nesta unidade curricular centraram – se, essencialmente, no trabalho em equipa (“pequeno – grupo” e grupo – turma”) tendo, contudo, sido dada uma grande “margem de manobra” para o trabalho individual.
. Considero de extrema importância o facto de ter sido privilegiado o trabalho em equipa (“pequeno – grupo”) numa fase inicial porque facilitou o esclarecimento de dúvidas, permitiu a troca de ideias, a partilha / o confronto de opiniões que foram factores cruciais para a criação de uma certa “autonomia” que, mais tarde, nos possibilitou a realização de tarefas de índole, maioritariamente, individual.
. As discussões nos fóruns ("grupo – turma"), abrangendo todas as áreas temáticas em estudo, foram imprescindíveis para o aperfeiçoamento constante dos conhecimentos, entretanto, adquiridos quer no "pequeno – grupo", quer individualmente.
. Propiciaram, também, o estabelecimento de relações interpessoais muito positivas. Aliás, factor este que foi uma constante ao longo desta unidade curricular sendo esta questão deveras importante, na medida em que foi um forte impulsionador ao nível das participações nos diferentes fóruns e trabalhos a realizar, tendo – se pautado, sempre, por um verdadeiro espírito de entreajuda e camaradagem entre colegas e professores.
. Destaco, ainda, como extremamente positivo o facto de nos ter sido possibilitado, pelas docentes da unidade curricular, a análise de algumas dissertações e a constante colocação de problemas a resolver. Na verdade, sendo um dos componentes desta unidade curricular de cariz tendencialmente teórico, o confronto com “documentos oficiais”, situações “reais” / “concretas” e a formulação de questões permitiram – nos reflectir sobre uma série de “problemáticas” que, de outra forma, nos passariam, provavelmente, despercebidas incorrendo o risco de nos depararmos com as mesmas, já em pleno trabalho de “campo”.
. A reflexão foi, sem dúvida, a tónica constante desta unidade curricular sendo, por esta razão, uma mais – valia para o nosso trabalho “futuro”. Estou consciente que todas as temáticas aqui abordadas necessitam, ainda, de um aprofundamento em termos de rigor científico. No entanto, convém referir que este trabalho se reportou, tão-somente, a um semestre. Continuarei, daqui para a frente, a recolher informações, em fontes diversificadas, a proceder à sua selecção e organização. Este será, indiscutivelmente, um trabalho em construção permanente.
. De forma a sistematizar os assuntos estudados passo a enumerar os mesmos, assim como as dissertações que lhe deram “corpo” e o tipo de actividade (s) realizada (s):
. Abordamos cinco temas de forma a adquirirmos uma visão “global” sobre a dinâmica da Investigação Educacional:
. Tema 1 – O processo de Investigação;
. Tema 2 – O processo de recolha de dados (questionário e entrevista);
. Tema 3 – Investigação – acção em Educação;
. Tema 4 – Análise e tratamento de dados;
. Tema 5 – Questões éticas na investigação educacional.
. Foram realizados três trabalhos em equipa (“pequeno – grupo”), reportando – se estes aos dois primeiros temas acima mencionados.
. Foram analisadas quatro teses de mestrado, cujo conteúdo teórico versou sobre assuntos distintos, permitindo – nos travar conhecimento com áreas de investigação, também elas, distintas e, acima de tudo, possibilitaram – nos “cruzar” toda a informação teórica adquirida com documentos “oficiais”. A saber:
. Tema 1 – “As Tic no Jardim – de – Infância: Contributos do Blogue para a Emergência da Leitura e da Escrita”, dissertação de Ádila Ferreira Lopes;
. Tema 2 – “Setúbal, as Tic e Ensino de Inglês – Atitudes dos Professores”, dissertação de Conceição Brito; “Processo de Liderança e Desenvolvimento Curricular – 1º Ciclo do Ensino Básico: um Estudo de Caso”, dissertação de Eva Filipa;
. Tema 3 – “Projecto Ser Mais – Educação para a Sexualidade Online”, dissertação de Arménio Martins Fernandes;
. Tema 4 – (Re) exploração das duas teses enumeradas no tema 2.
. Foram realizados fóruns de discussão alargados ao “grupo – turma” para cada um dos temas acima identificados;
. Foram facultados pelas docentes da unidade curricular, professoras Alda Pereira e Luísa Aires, documentos de trabalho variados, assim como a indicação de inúmeras fontes para pesquisa “adicional”.
. De momento, ainda, não procedi à realização “efectiva” da minha ficha de leitura, embora já tenha efectuado todas as pesquisas / leituras que me possibilitarão a elaboração da mesma. Esta será, posteriormente, publicada no ponto 6, tentando respeitar a data prevista para a sua conclusão (3 de Julho de 2008).
. Partindo dos dados de que disponho, nesta altura, posso referir (de forma sucinta) que esta actividade é uma “experiência” que, mais tarde, se revelará imprescindível para a organização da nossa bibliografia permitindo – nos a literatura critica.
. Num trabalho de investigação, a informação reunida é de tal forma diversificada que para uma selecção e sistematização “eficiente” da mesma é necessário recorrer a este tipo de fichas, entre outros, para podermos “compilar” dados essenciais ao trabalho a desenvolver.
. Reconheço que um dos objectivos desta proposta de actividade terá sido, uma vez mais, a “supervisão” do nosso trabalho “futuro” dando – nos a conhecer um dos instrumentos de trabalho mais “importantes” para o investigador, no que respeita a fase da selecção e organização da bibliografia.
. Este foi o primeiro webfolio que realizei pelo que considero uma experiência “inovadora” deveras aliciante que cativou, desde o primeiro momento, a minha atenção.
. Procurei compilar os trabalhos mais “significativos” que elaborei, no âmbito da unidade curricular, quer em grupo (“pequeno – grupo” / “grupo – turma”), quer individualmente tendo, posteriormente, procedido a uma (re) adaptação dos materiais aqui incluídos, completando – os com (pequenas) informações adicionais que fui, entretanto, seleccionando fruto de leituras e pesquisas complementares.
. Gostaria muito de ter aprofundado todas as temáticas que aqui apresento, mas pelos motivos já referidos, nos pontos anteriores, foi – me completamente “impossível” proceder a essa actividade.
. Gostaria, também, de ter incluído uma avaliação sistémica de todos os passos desenvolvidos, em cada uma das etapas, que subjazem aos trabalhos aqui apresentados. Esta actividade permitiria uma reflexão mais exaustiva sobre cada uma das temáticas estudadas; a própria organização do trabalho e, até mesmo, sobre a importância dos materiais e recursos seleccionados.
. Julgo que o webfolio é um instrumento de trabalho extremamente flexível que nos permite, a par dos aspectos já referenciados, a reformulação constante das informações aqui inseridas. Esta é, quanto a mim, uma das grandes potencialidades que ele nos oferece porque fomenta o espírito crítico e suscita a interactividade.
. Deparei – me com alguns “problemas técnicos” na elaboração deste webfolio, sendo que alguns deles estão, ainda, “à vista”, não obstante os meus esforços no sentido da sua resolução. Refiro – me, concretamente a questões de “formatação” que me impediram a obtenção de uma “mancha gráfica” apelativa.
. Decidi, deliberadamente, não incluir mais imagens para além das que, nesta data, apresento porque não me foi possível encontrar as que, de facto, se “identificassem” com as informações aqui contidas – permitindo, assim, uma “ilustração” imediata do teor dos “textos” (a união entre a palavra e a imagem num todo coerente). Despendi, contudo, muitas horas nesta actividade.
. Pretendo, num futuro “próximo”, conseguir encontrar as imagens “idealizadas” e procederei, então, a esta “actualização”.
. Reconheço que o trabalho de portfolio, e nomeadamente, o webfolio são uma mais – valia para a reflexão sobre as nossas práticas devendo, por esta razão, ocupar um lugar de destaque no nosso quotidiano profissional.
. Acredito que com a divulgação deste tipo de trabalhos, especialmente através da Internet (webfolio), estaremos a contribuir para o incremento desta prática em diversos contextos, nomeadamente nos educativos. Estaremos, também, a incentivar a partilha de conhecimento a uma escala “inter – planetária”.
. O webfolio, assim como o portfolio, emanam uma certa “magia”, enquanto ferramentas pedagógicas e na qualidade de instrumentos avaliativos, devido às “suas extraordinárias potencialidades de construção da memória de um percurso.»
(Fonte: http://www.app.pt/webfolio/webfolioapp.htm)
. Por todas as razões aqui apresentadas sugiro que a construção do webfolio continue a fazer parte integrante desta e, quem sabe, de outras unidades curriculares.
. Estou certa que, com o decorrer do tempo, esta será uma actividade perfeitamente “banal” em todo e qualquer contexto educativo, especialmente a nível do ensino superior.
. Relembro, contudo, que para a construção “verdadeiramente” sistémica deste tipo de trabalho é imprescindível a dedicação de um número de horas acrescido a todo o trabalho de “base” que é desenvolvido no âmbito da (s) unidade (s) curricular (es) - o que implica, sem dúvida, uma enorme capacidade de auto – gestão a nível do “tempo”.
. Considero todo o trabalho desenvolvido, no âmbito desta unidade curricular, de extrema relevância para o desenvolvimento de um projecto de investigação na área da Educação.
. As temáticas aqui abordadas permitiram – me a aquisição de conhecimentos basilares para a realização desse trabalho e possibilitaram – me o acesso a fontes diversificadas que, daqui para a frente, continuarei a explorar com o intuito de aprofundar, cada vez mais, as inúmeras questões que se colocam a este tipo de investigação.
. Possuo, neste momento, uma visão “global” sobre as problemáticas inerentes à investigação educacional e estou certa que com o trabalho de “campo” conseguirei pôr em prática os conhecimentos teóricos que aqui aperfeiçoei ao longo deste semestre. Julgo, até mesmo, que alguns deles só serão, amplamente, alcançados quando for confrontada com situações “reais”.
. Sempre me interessei por questões ligadas à Educação – factor este que me levou, bem cedo, a enveredar por uma licenciatura em ensino e, posteriormente, me impeliu para um forte investimento, em termos formativos, nesta área do conhecimento.
. Espero conseguir, “finalmente”, uma intervenção “activa” neste domínio, a qual se traduzirá na realização do meu primeiro trabalho de investigação (em Educação).
. “O novo século, tempo de esperança por excelência, encerra um precioso tesouro que pode ser a chave da conversão de uma utopia inalcançável em visão motora e mobilizadora das consciências e das boas vontades. Esse fabuloso tesouro a descobrir pelas gerações vindouras, o qual pode constituir os alicerces de um “humanismo XXI” a partilhar no oceano da intensa comunicação que caracteriza o tempo próximo, é nada mais nada menos do que a educação” (Delors. J., Educação – um tesouro a descobrir (1996), Porto: Edições ASA, p. 9).
. A nau já se encontra pronta para o início da viagem. O céu está azul, as águas calmas, os ventos são favoráveis. Icemos as velas e iniciemos o nosso longo percurso … há um tesouro a descobrir!
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