quarta-feira, 25 de junho de 2008

7. Reflexão critica sobre as actividades desenvolvidas no âmbito da unidade curricular:

sherlock holmes. Introdução:

. O presente webfolio dá a conhecer as temáticas abordadas ao longo desta unidade curricular, deixando transparecer todo um trabalho de equipa e de pesquisa individual que, “conjuntamente”, possibilitaram a exploração dos assuntos aqui retratados.

. As actividades desenvolvidas nesta unidade curricular centraram – se, essencialmente, no trabalho em equipa (“pequeno – grupo” e grupo – turma”) tendo, contudo, sido dada uma grande “margem de manobra” para o trabalho individual.

. Considero de extrema importância o facto de ter sido privilegiado o trabalho em equipa (“pequeno – grupo”) numa fase inicial porque facilitou o esclarecimento de dúvidas, permitiu a troca de ideias, a partilha / o confronto de opiniões que foram factores cruciais para a criação de uma certa “autonomia” que, mais tarde, nos possibilitou a realização de tarefas de índole, maioritariamente, individual.

. As discussões nos fóruns ("grupo – turma"), abrangendo todas as áreas temáticas em estudo, foram imprescindíveis para o aperfeiçoamento constante dos conhecimentos, entretanto, adquiridos quer no "pequeno – grupo", quer individualmente.

. Propiciaram, também, o estabelecimento de relações interpessoais muito positivas. Aliás, factor este que foi uma constante ao longo desta unidade curricular sendo esta questão deveras importante, na medida em que foi um forte impulsionador ao nível das participações nos diferentes fóruns e trabalhos a realizar, tendo – se pautado, sempre, por um verdadeiro espírito de entreajuda e camaradagem entre colegas e professores.

. Destaco, ainda, como extremamente positivo o facto de nos ter sido possibilitado, pelas docentes da unidade curricular, a análise de algumas dissertações e a constante colocação de problemas a resolver. Na verdade, sendo um dos componentes desta unidade curricular de cariz tendencialmente teórico, o confronto com “documentos oficiais”, situações “reais” / “concretas” e a formulação de questões permitiram – nos reflectir sobre uma série de “problemáticas” que, de outra forma, nos passariam, provavelmente, despercebidas incorrendo o risco de nos depararmos com as mesmas, já em pleno trabalho de “campo”.

. A reflexão foi, sem dúvida, a tónica constante desta unidade curricular sendo, por esta razão, uma mais – valia para o nosso trabalho “futuro”. Estou consciente que todas as temáticas aqui abordadas necessitam, ainda, de um aprofundamento em termos de rigor científico. No entanto, convém referir que este trabalho se reportou, tão-somente, a um semestre. Continuarei, daqui para a frente, a recolher informações, em fontes diversificadas, a proceder à sua selecção e organização. Este será, indiscutivelmente, um trabalho em construção permanente.

. De forma a sistematizar os assuntos estudados passo a enumerar os mesmos, assim como as dissertações que lhe deram “corpo” e o tipo de actividade (s) realizada (s):

. Abordamos cinco temas de forma a adquirirmos uma visão “global” sobre a dinâmica da Investigação Educacional:

. Tema 1 – O processo de Investigação;

. Tema 2 – O processo de recolha de dados (questionário e entrevista);

. Tema 3 – Investigação – acção em Educação;

. Tema 4 – Análise e tratamento de dados;

. Tema 5 – Questões éticas na investigação educacional.

. Foram realizados três trabalhos em equipa (“pequeno – grupo”), reportando – se estes aos dois primeiros temas acima mencionados.

. Foram analisadas quatro teses de mestrado, cujo conteúdo teórico versou sobre assuntos distintos, permitindo – nos travar conhecimento com áreas de investigação, também elas, distintas e, acima de tudo, possibilitaram – nos “cruzar” toda a informação teórica adquirida com documentos “oficiais”. A saber:

. Tema 1 – “As Tic no Jardim – de – Infância: Contributos do Blogue para a Emergência da Leitura e da Escrita”, dissertação de Ádila Ferreira Lopes;

. Tema 2 – “Setúbal, as Tic e Ensino de Inglês – Atitudes dos Professores”, dissertação de Conceição Brito; “Processo de Liderança e Desenvolvimento Curricular – 1º Ciclo do Ensino Básico: um Estudo de Caso”, dissertação de Eva Filipa;

. Tema 3 – “Projecto Ser Mais – Educação para a Sexualidade Online”, dissertação de Arménio Martins Fernandes;

. Tema 4 – (Re) exploração das duas teses enumeradas no tema 2.

. Foram realizados fóruns de discussão alargados ao “grupo – turma” para cada um dos temas acima identificados;

. Foram facultados pelas docentes da unidade curricular, professoras Alda Pereira e Luísa Aires, documentos de trabalho variados, assim como a indicação de inúmeras fontes para pesquisa “adicional”.

sherlock holmes (1). Trabalho colaborativo realizado em “pequeno – grupo” (equipa 2):
. Relativamente a este item, foi – nos proposto pelas docentes da unidade curricular a realização das seguintes actividades:
. Tema 1:
. Identificação dos diferentes paradigmas e métodos de investigação em educação;
. Identificação e justificação das etapas fundamentais no processo de investigação;
. Elaboração de um guião relativo às etapas de um projecto de investigação (a apresentar, em fórum, ao “grupo – turma”).
. Tema 2:
. Elaboração de um esquema gráfico exemplificativo do planeamento de um questionário que pudesse ser usado como ferramenta heurística auxiliar de um investigador (a apresentar, em fórum, ao “grupo – turma”).
. Esta actividade pressuponha, ainda, a discussão em “pequeno – grupo” dos seguintes aspectos:
. Reflexão sobre a relação entre a utilização de um questionário e os objectivos de uma investigação;
. Análise das vantagens e desvantagens da utilização do questionário como técnica de recolha de dados;
. Reflexão sobre as etapas determinantes e sobre os cuidados a ter em conta aquando da construção de um questionário.
. Procuramos interagir de forma a darmos cumprimento às actividades propostas tendo conseguido uma “adaptação” às diferentes formas de trabalho evidenciadas pela generalidade dos elementos da equipa; aos ritmos de trabalho, também eles, diferenciados e à “incontornável” questão das disponibilidades de cada um – encontrando – se estas, sempre, “condicionadas” pelos horários escolares fortemente “preenchidos” acrescidos de uma multiplicidade de tarefas inerentes às “exigências” da nossa profissão.
. Julgo que, face aos aspectos mencionados no item anterior, o factor “mais penalizador” em termos de “qualidade científica”, a nível da nossa produção “documental”, se prendeu, em exclusivo, com o factor “tempo”. É, na verdade, extremamente difícil conseguir uma gestão “eficaz” deste “bem” tão precioso trabalhando e estudando em simultâneo.
. Ainda que este tipo de modalidade de ensino (regime online) nos permita uma flexibilização “mais eficiente” em termos de tempo, a coordenação de tarefas múltiplas e diversificadas (mestrado / escola) exige um ritmo de trabalho acelerado, auto – disciplina e motivação constante. Por vezes, não conseguimos “reunir” todas as “condições” que nos possibilitem a realização de trabalhos mais “consistentes” – o que não invalida o esforço por nós desenvolvido no sentido de alcançarmos um grau de “mestria” cada vez mais elaborado.
. Talvez por esta razão, e não pretendo de forma alguma “desculpabilizar” a equipa de trabalho, uma das tarefas não foi realizada da forma que, realmente, era pretendida pelas docentes da unidade curricular. No entanto, ainda que não tenhamos apresentado o trabalho “final” inicialmente proposto, esta equipa interagiu de forma muito positiva nos fóruns (“pequeno – grupo”) tendo, de facto, produzido “conhecimento”, de forma colaborativa, face aos assuntos em estudo.
. Foi, notoriamente, um trabalho muito gratificante que se revelou de importância vital para os trabalhos que foram, posteriormente, realizados no âmbito da unidade curricular.
sherlock holmes (2). Trabalho colaborativo realizado no “grupo – turma” (MSVP07 – 09):
. Como já tive oportunidade de referir, foram realizados fóruns alargados ao “grupo – turma” para cada um dos temas abordados.
. Alguns destes fóruns tiveram carácter “facultativo” (fóruns – “livres”), mas existiu, sempre, da nossa parte espírito de equipa tendo – nos envolvido, activamente, na “dinamização” dos mesmos.
. Se, em alguns deles, a participação não atingiu os “níveis” de adesão tão característicos desta “turma” tal facto ficou a dever – se à nossa total “impossibilidade” em termos de “gestão” do tempo e, talvez, ao teor de um dos temas abordados que, exigindo conhecimentos específicos nessa área, nos “afastou” de uma participação mais “activa” – refiro- me, em concreto, ao Tema 4 – Análise e Tratamento de Dados.
. Considero este tipo de fóruns extremamente enriquecedores, na medida em que nos possibilitam o confronto de ideias e, de facto, podemos verificar que cada um de nós, cada equipa de trabalho (“pequeno – grupo”) tem pontos de vista muito “próprios”, abordando os temas de uma forma particular, o que contribui para o aprofundamento das questões aqui tratadas.
. Existiu, sempre, por parte das professoras da unidade curricular uma “supervisão” constante das nossas discussões, colocando questões; formulando problemas; prestando esclarecimentos; (re) direccionando o foco das mesmas. Foi – nos, também, sempre dado a conhecer o “feedback” relativo a todas as actividades desenvolvidas – o que, uma vez mais, veio contribuir para o aprofundamento continuo dos nossos conhecimentos e propiciou uma reflexão sistemática sobre o nosso desempenho.
sherlock holmes (3). Trabalho individual:
. Procurei cumprir todas as actividades solicitadas de acordo com os objectivos estipulados e, embora nem sempre me tenha sido possível, respeitando a calendarização das mesmas.
. Realizei inúmeras “pesquisas” e efectuei leituras em fontes diversificadas tendo explorado, individualmente, os conceitos aqui abordados. Gostaria de ter dedicado mais tempo a esta tarefa pois, estou consciente, de que necessito, ainda, de um aprofundamento em todas as vertentes que trespassam a Investigação Educacional. As razões para esta “lacuna” já foram devidamente explicitadas em alguns dos pontos anteriores pelo que não me repetirei.
. Sendo eu uma adepta convicta do trabalho colaborativo, saliento que o trabalho individual é, também ele, imprescindível para a aquisição / exploração de conhecimentos. Na verdade, antes de partirmos para os trabalhos de equipa (“pequeno – grupo “ / “grupo – turma”) é importante estarmos munidos de uma série de conceitos “básicos” que nos possibilitem o desenvolvimento de discussões “ricas” / “produtivas”.
. Atrevo – me a dizer que, neste tipo de modalidade (regime online) a qualidade das participações nos diferentes fóruns de discussão reveste – se, em grande parte, da “projecção” que o “nosso” trabalho individual lhe imprime.
. Gostaria de ter tido “tempo” para poder recorrer a outro tipo de fontes, nomeadamente a consulta de algumas teses de mestrado (adicionais) sobre aspectos aqui abordados para sistematizar, um pouco mais, os conceitos, entretanto, adquiridos.
. Termino referindo que o tema que me ofereceu “alguma” dificuldade foi, sem dúvida, o Tema 4 – Análise e Tratamento de Dados, uma vez que a minha formação académica não contemplou esta área (de formação) e quer a nível profissional, quer a título pessoal nunca a utilizei.
. Partindo do referido no ponto anterior, considero que este tema (tema 4) nos permitiu reflectir sobre inúmeras “problemáticas” que teremos que “gerir” aquando da realização do nosso trabalho de investigação. Na verdade, foi tendo como base os problemas aí formulados, pelas docentes da unidade curricular, que consegui “interiorizar” de forma mais “palpável” toda a informação teórica que fomos adquirindo ao longo deste semestre.
sherlock holmes (4). Ficha de leitura:

. De momento, ainda, não procedi à realização “efectiva” da minha ficha de leitura, embora já tenha efectuado todas as pesquisas / leituras que me possibilitarão a elaboração da mesma. Esta será, posteriormente, publicada no ponto 6, tentando respeitar a data prevista para a sua conclusão (3 de Julho de 2008).

. Partindo dos dados de que disponho, nesta altura, posso referir (de forma sucinta) que esta actividade é uma “experiência” que, mais tarde, se revelará imprescindível para a organização da nossa bibliografia permitindo – nos a literatura critica.

. Num trabalho de investigação, a informação reunida é de tal forma diversificada que para uma selecção e sistematização “eficiente” da mesma é necessário recorrer a este tipo de fichas, entre outros, para podermos “compilar” dados essenciais ao trabalho a desenvolver.

. Reconheço que um dos objectivos desta proposta de actividade terá sido, uma vez mais, a “supervisão” do nosso trabalho “futuro” dando – nos a conhecer um dos instrumentos de trabalho mais “importantes” para o investigador, no que respeita a fase da selecção e organização da bibliografia.

sherlock holmes (5). Webfólio:

. Este foi o primeiro webfolio que realizei pelo que considero uma experiência “inovadora” deveras aliciante que cativou, desde o primeiro momento, a minha atenção.

. Procurei compilar os trabalhos mais “significativos” que elaborei, no âmbito da unidade curricular, quer em grupo (“pequeno – grupo” / “grupo – turma”), quer individualmente tendo, posteriormente, procedido a uma (re) adaptação dos materiais aqui incluídos, completando – os com (pequenas) informações adicionais que fui, entretanto, seleccionando fruto de leituras e pesquisas complementares.

. Gostaria muito de ter aprofundado todas as temáticas que aqui apresento, mas pelos motivos já referidos, nos pontos anteriores, foi – me completamente “impossível” proceder a essa actividade.

. Gostaria, também, de ter incluído uma avaliação sistémica de todos os passos desenvolvidos, em cada uma das etapas, que subjazem aos trabalhos aqui apresentados. Esta actividade permitiria uma reflexão mais exaustiva sobre cada uma das temáticas estudadas; a própria organização do trabalho e, até mesmo, sobre a importância dos materiais e recursos seleccionados.

. Julgo que o webfolio é um instrumento de trabalho extremamente flexível que nos permite, a par dos aspectos já referenciados, a reformulação constante das informações aqui inseridas. Esta é, quanto a mim, uma das grandes potencialidades que ele nos oferece porque fomenta o espírito crítico e suscita a interactividade.

. Deparei – me com alguns “problemas técnicos” na elaboração deste webfolio, sendo que alguns deles estão, ainda, “à vista”, não obstante os meus esforços no sentido da sua resolução. Refiro – me, concretamente a questões de “formatação” que me impediram a obtenção de uma “mancha gráfica” apelativa.

. Decidi, deliberadamente, não incluir mais imagens para além das que, nesta data, apresento porque não me foi possível encontrar as que, de facto, se “identificassem” com as informações aqui contidas – permitindo, assim, uma “ilustração” imediata do teor dos “textos” (a união entre a palavra e a imagem num todo coerente). Despendi, contudo, muitas horas nesta actividade.

. Pretendo, num futuro “próximo”, conseguir encontrar as imagens “idealizadas” e procederei, então, a esta “actualização”.

. Reconheço que o trabalho de portfolio, e nomeadamente, o webfolio são uma mais – valia para a reflexão sobre as nossas práticas devendo, por esta razão, ocupar um lugar de destaque no nosso quotidiano profissional.

. Acredito que com a divulgação deste tipo de trabalhos, especialmente através da Internet (webfolio), estaremos a contribuir para o incremento desta prática em diversos contextos, nomeadamente nos educativos. Estaremos, também, a incentivar a partilha de conhecimento a uma escala “inter – planetária”.

. O webfolio, assim como o portfolio, emanam uma certa “magia”, enquanto ferramentas pedagógicas e na qualidade de instrumentos avaliativos, devido às suas extraordinárias potencialidades de construção da memória de um percurso.»

(Fonte: http://www.app.pt/webfolio/webfolioapp.htm)

sherlock holmes (6). Sugestões:

. Por todas as razões aqui apresentadas sugiro que a construção do webfolio continue a fazer parte integrante desta e, quem sabe, de outras unidades curriculares.

. Estou certa que, com o decorrer do tempo, esta será uma actividade perfeitamente “banal” em todo e qualquer contexto educativo, especialmente a nível do ensino superior.

. Relembro, contudo, que para a construção “verdadeiramente” sistémica deste tipo de trabalho é imprescindível a dedicação de um número de horas acrescido a todo o trabalho de “base” que é desenvolvido no âmbito da (s) unidade (s) curricular (es) - o que implica, sem dúvida, uma enorme capacidade de auto – gestão a nível do “tempo”.

sherlock holmes. Conclusão:

. Considero todo o trabalho desenvolvido, no âmbito desta unidade curricular, de extrema relevância para o desenvolvimento de um projecto de investigação na área da Educação.

. As temáticas aqui abordadas permitiram – me a aquisição de conhecimentos basilares para a realização desse trabalho e possibilitaram – me o acesso a fontes diversificadas que, daqui para a frente, continuarei a explorar com o intuito de aprofundar, cada vez mais, as inúmeras questões que se colocam a este tipo de investigação.

. Possuo, neste momento, uma visão “global” sobre as problemáticas inerentes à investigação educacional e estou certa que com o trabalho de “campo” conseguirei pôr em prática os conhecimentos teóricos que aqui aperfeiçoei ao longo deste semestre. Julgo, até mesmo, que alguns deles só serão, amplamente, alcançados quando for confrontada com situações “reais”.

. Sempre me interessei por questões ligadas à Educação – factor este que me levou, bem cedo, a enveredar por uma licenciatura em ensino e, posteriormente, me impeliu para um forte investimento, em termos formativos, nesta área do conhecimento.

. Espero conseguir, “finalmente”, uma intervenção “activa” neste domínio, a qual se traduzirá na realização do meu primeiro trabalho de investigação (em Educação).

. “O novo século, tempo de esperança por excelência, encerra um precioso tesouro que pode ser a chave da conversão de uma utopia inalcançável em visão motora e mobilizadora das consciências e das boas vontades. Esse fabuloso tesouro a descobrir pelas gerações vindouras, o qual pode constituir os alicerces de um “humanismo XXI” a partilhar no oceano da intensa comunicação que caracteriza o tempo próximo, é nada mais nada menos do que a educação” (Delors. J., Educação – um tesouro a descobrir (1996), Porto: Edições ASA, p. 9).

. A nau já se encontra pronta para o início da viagem. O céu está azul, as águas calmas, os ventos são favoráveis. Icemos as velas e iniciemos o nosso longo percurso … há um tesouro a descobrir!